- Já se olhou no espelho? – ele provocou – Não está muito melhor que eu.
- Eu te defendi, seu otário. Poderia estar morto neste momento.
- Será que foi um dos homens que deu um chupão no seu pescoço? – não conteve o sarcasmo.
Fui até ele e peguei-o pela gola da camisa, tendo vontade de socá-lo.
- Meu nariz não! – pediu – Por favor, eu ainda nem me recuperei do outro soco que você me deu!
- Quem eram aqueles homens? Como encontraram você?
- Eu... Devo para algumas pessoas! – Confessou, com a voz hesitante.
- Que pessoas? – Perguntei ainda com ele em minha posse, sem soltar sua camisa.
- Donos... De cassinos.
- Como é possível dever para donos de cassino? – Perguntei, confuso.
- Eu... Sou cliente assíduo... E jogo muito... Então... Quando não tenho dinheiro... Eles me emprestam...
Engoli em seco e o soltei de forma violenta, fazendo com que quase despencasse da cama.
- Você pôs a vida da minha mulher em risco! – gritei, furioso – A buscou em sua casa e se não bastasse lhe deu bebida alc