JADE
Ravi é um idiota. Arrogante, grosso, controlador.
Mas, meu Deus... que homem.
Só de lembrar dele ontem, saindo do banho, cabelo pingando, peito nu...
A toalha meio solta... aquela maldita covinha no queixo.
Eu fecho os olhos e quase gemo de raiva. Ou de desejo. Ou dos dois.
Jade (sussurrando): Se controla, Jade. Pelo amor de Deus.
Juninho: Senhora? Está tudo bem?
Jade: Está sim, Juninho. É só esse calor... tá me incomodando um pouco.
Juninho: Mas o ar-condicionado tá ligado, senhora.
Jade: Sério? Nem percebi...
Droga. Eu tô ficando maluca. Ou pior — apaixonada por um homem que não merece um terço de mim.
Jade: Eu falei que talvez fosse conhecer sua esposa hoje, mas... é melhor deixar pra outro dia. Quero passar o dia com a minha mãe e o Joaquim.
Juninho: A senhora que manda. Só preciso avisar ao senhor Ravi...
Jade (interrompendo, ríspida): Você pode, por favor, evitar esse nome? Tô tentando esquecer que ele existe.
Ele deu uma risadinha debochada. Claro, deve achar hilário.
Jade