RAVI
A Jade subiu pro quarto e eu fiquei ali, com a mandíbula travada, o sangue fervendo, e o ódio entalado no peito. A cada passo da Zaya pela sala, mais vontade eu tinha de explodir. Mas não ali. Não na frente da minha mulher.
Agarrei o braço da minha mãe com força.
ZAYA (assustada):
— Você tá me machucando, Ravi! Solta!
RAVI (seco):
— Tá achando ruim? Devia agradecer por eu não te arrastar pelos cabelos.
Levei ela pro meu escritório, arranquei a porta, empurrei com força no sofá. Ela quase caiu.
ZAYA:
— Ficou louco?! Eu sou sua mãe!
RAVI (encostando nela, rosnando):
— Pena. Porque se não fosse, você já tava com a boca cheia de dente quebrado no chão. Quem entra na minha casa e desrespeita a minha mulher merece surra. Mas eu ainda tenho um restinho de respeito por você… por enquanto.
ZAYA (indignada):
— Isso tudo por causa daquela vagabunda?! Você tá cego, Ravi! Ela se deitava com homens por dinheiro. Ela vai destruir você!
RAVI (berrando):
— CHEGA, CARALHO!
Desci a mão na mesa com