RAVI
Receber dois tapas daquela maldita dançarina só serviu pra uma coisa:
Me deixar ainda mais doente por ela.
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Jade era diferente de qualquer mulher que eu já encostei.
Ela não se curvava.
Não tinha medo.
Não implorava.
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E essa resistência toda só fazia crescer o desejo insuportável de vê-la de joelhos — por minha causa.
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Me joguei na cadeira, massageando a mandíbula dolorida, e ri baixo.
Uma vadia que deveria estar implorando por trabalho teve a audácia de me enfrentar.
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Mas eu ia dobrá-la.
Eu sempre dobrava.
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Jade precisava de dinheiro.
Eu precisava de uma esposa.
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Simples.
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Quando propus o acordo, vi o choque nos olhos dela.
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Ravi (frio, cortante):
— Eu pago o tratamento da sua mãe, boto seu irmão na melhor escola, encho tua geladeira e tu nunca mais vai precisar rebolar por gorjeta.
— Em troca, vai se casar comigo.
— E só sai quando eu mandar.
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Ela abriu a boca, indignada.
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Jade:
— Você realmente acredita que eu vou me casar com você, o homem que me humilhou