Capítulo Dezesseis
Promessa
Minha respiração rapidamente ganhou velocidade e meu coração disparou no peito. Eu já estava acostumada a sentir aquilo por qualquer coisa que fugisse do meu controle desde que voltara da mansão no Guarujá, mas, desta vez, mesmo que eu puxasse o ar a cada segundo, comecei a sentir que não era suficiente. A falta de ar começou a aquecer meu corpo e minhas mãos acenderam sem a minha permissão, ganhando o tom de brasa característico de todas as vezes que tentei queimar algo.
A necessidade de me acalmar veio, juntando-se em desespero ao que já acontecia. Encarei minhas mãos e pedi para o fogo voltar porque estava tudo bem; ele demorou, mas começou a se acalmar. A distração fez minha respiração voltar ao normal, apesar do meu coração continuar a bater com toda a força em meu peito, rugindo em desespero.
Deitei-me na cama, pensando em tudo o que ti