Os meses se passaram. Julia retornaria feliz, animada e cheia de planos. Amou ter conhecido outros lugares e pessoas, mas já era hora de voltar para casa. Estava com saudades do seu lar.
Ao desembarcar, estavam todos lá, como da última vez. A diferença é que agora a alegria se fazia presente — e não as lágrimas.
Foram todos almoçar juntos. Era a mesa mais barulhenta do restaurante — brincavam, riam, conversavam muito.
— Não aguentava mais aquela comida estranha! — disse Julia, rindo.
— Mas você provou de tudo, não foi? — provocou Otto.
— Claro! Viajar é isso, né? — respondeu ela com um sorriso. — Gente, esqueci de contar... Encontrei a Erika em Londres.
— Meu Deus, Ju! Na correria da sua viagem, nem conseguimos vê-la — lembrou Otto, levando a mão à cabeça.
— Não íamos achá-la. No dia seguinte, ela já tinha pegado um voo para Portugal.
— E como ela está? — perguntou Patrícia.
— Está bem. Nos encontramos umas duas vezes. A primeira foi no meu segundo mês lá em Londres.
— Verdade, você c