Com o clima tenso, os dois homens saíram do quarto, seguidos pelo diretor do hospital. O chefe dos cirurgiões, Marcos Garcia, permaneceu no quarto.
— Vai ficar tudo bem. — disse Garcia, se aproximando de Otto, tentando oferecer alguma tranquilidade.
Otto, visivelmente irritado e descontrolado, virou-se para ele.
— Eles podem fazer isso? Minha esposa acabou de acordar! — Otto falou, o descontentamento evidente em sua voz.
Garcia tentou manter a calma.
— Otto, se acalme. Vamos ao refeitório, você precisa se acalmar. — disse ele com um tom suave, tentando controlar a situação.
Otto, com os olhos marejados de lágrimas, respondeu entre soluços:
— Calma como, Garcia? Ela nem sabe quem eu sou!
— Calma, Otto, vamos. — Garcia insistiu, tocando no ombro dele, tentando guiá-lo para fora. — Você precisa se acalmar.
Otto levantou-se rapidamente, enxugando as lágrimas com a mão, ainda visivelmente trêmulo.
— Katy está lá fora, não se preocupe, eles não vão voltar tão cedo. — disse Garcia, tentando