Na residência Fisher, o clima estava péssimo. Gritos e barulhos ecoavam pelos cômodos.
— Como pode falar esse tipo de coisa? Está louco? — gritou Nancy.
— E eu menti?! — retrucou Matthew.
— Como é que vou olhar na cara da Patricia, meu Deus? Ela é minha amiga!
— Você só pode estar de brincadeira! — disse ele, incrédulo. — Sempre se insinuou para o Danni, sempre esperando uma abertura. Você não é amiga de ninguém — falou com desprezo.
— Você é a última pessoa que pode falar sobre lealdade, dando em cima da namorada do amigo. A que ponto você chegou, Matthew? Chega a ser ridículo — disse também com desprezo.
— Eu acho melhor você calar a sua boca! — gritou.
— Olha como fala comigo!
Matthew pegou um jarro e o arremessou longe. Nancy gelou. O medo tomou conta ao ver o filho avançando em sua direção. Cada passo que ele dava carregava um ódio indescritível.
Nancy tremia. Estava com medo do próprio filho. Matthew parecia totalmente descontrolado. Sentiu-se obrigada a recuar, passo a passo, e