Eleonor levantou desnorteada com a campainha tocando incansavelmente. Seus companheiros estavam todos espalhados pela sala, tinham trabalhado até tarde e acabaram dormindo ali mesmo.
Passando por cima de um e de outro, Eleonor abriu a porta e viu Vicente, que logo foi entrando. Ela coçou os olhos, sem entender tamanha urgência, fechou a porta e foi até a cafeteira.
— Recebi uma ligação de uma mulher chamada Pérola, ela disse ter informações sobre a Julia — falou Vincente, praticamente sem respirar.
— Sabe quantas mensagens recebemos assim? Olha isso — apontou para seus amigos ainda jogados na sala. — Estamos recebendo muitas mensagens, mas nenhuma é sobre a Julia. — respirou fundo e colocou a mão no ombro de Vincente. — Eu acredito que ainda vai chegar uma informação correta, você precisa continuar a ter fé.
Vicente ouviu atentamente Eleonor, pegou o celular e mostrou a mensagem.
— York… é aqui do lado, praticamente — falou, olhando para a tela. — Aqui diz que a Julia ficou internada