— Zoe já está na cama — falou Frances, retornando à sala.
— Como conseguiu se comunicar com ela? — perguntou Otto. — Está quase impossível arrancar qualquer palavra dela.— Fui criado com mulheres e tenho sobrinhos, fica fácil. — sentou-se. — Ela precisa de muita atenção, e acompanhamento psicológico será essencial. Está ansiosa, e isso pode piorar a qualquer instante, começando a prejudicá-la ainda mais.— Mas como você? — perguntou Isaac, muito curioso.— O marido da minha irmã morreu — respondeu Frances antes que ele terminasse a frase. — Meu sobrinho tinha uns oito anos e, no começo, ele estava igualzinho à Zoe.— No começo? — perguntou Otto, curioso.— Antes de descobrirmos que ele estava em depressão e começarmos a ajudá-lo.— Ai, meu Deus... — Grace levou as mãos ao rosto, impressionada.— Não estou dizendo que a Zoe está deprimida, Grace, calma. Mas ela precisa de ajuda, e muitas vezes a gente nem sabe c