Eros Dunker
Meu avô mandou me chamar em seu escritório principal para que eu lhe contasse o que estava acontecendo. E, como sempre, tive que aguentar seus comentários sarcásticos sobre Aurora e o quanto ela era indisciplinada.
“Com licença, príncipe Eros Dunker” chamou um dos seguranças, batendo na porta. “Encontramos esse envelope colado em um dos muros.”
Peguei de imediato e o abri. Dentro havia uma carta escrita com tinta azul:
Aurora Dunker está em boas mãos, agora me pertence.
Em breve cobrarei o que quero por ela.
Com carinho, Ygor Ivankov.
Amassei o papel na palma da mão e o enfiei contra o peito do segurança.
“O desgraçado do Ivankov está com ela” soltei, tomado pela fúria.
Eu devia ter previsto. Era óbvio que ele não ficaria quieto, não depois do atentado em Dubai, não depois da advertência que enviei.
Maldição.
“Você precisa encontrá-la ou dar por morta. Além do mais, nossos tratados e alianças com a família Lissandro podem ir por água abaixo” disse meu avô.
Claro. Para ele,