O abraço de Sofia durou menos de um segundo antes que meu instinto gritasse. Girei com ela no colo, empurrando Eleonora para trás de uma coluna de mármore quando os primeiros tiros atingiram a fonte próxima.
— *Snipers!* — gritei, cobrindo a cabeça de Sofia com meu corpo.
Marina rolou para trás dos destroços do helicóptero, pegando a arma que eu havia deixado cair. Eleonora, surpreendentemente ágil para seus anos, sacou uma pistola de dentro do casaco.
— *Parece que Vittorio não acreditou na minha traição por muito tempo* — ela comentou secamente, mirando para as árvores.
Os atiradores estavam posicionados nos muros leste e oeste. Três homens, trajes de camuflagem, equipamento militar.
— *Daniel está a caminho com Luca* — Eleonora informou, recarregando. — *Temos que segurar até lá.*
Marina, pálida mas determinada, atirou duas vezes. Um corpo caiu de uma árvore ao longe.
— *Um faltando.*
Sofia agarrou meu rosto com suas mãozinhas geladas. — *Mamãe, o homem mau está vin