Eu me virei e dei de ombros, aborrecida.
— Ela não amava o Alex! Ela alimentou o sentimento do Maximiliano! Essa mulher era uma pervertida!
— Não! Ela não era assim!— ele discordou.
Eu cruzei os braços.
— Eu não sei como não se apaixonou por ela, pai! Eu posso dizer que ela era manipuladora!
Ele ficou pensativo, desolado. Eu estranhei.
— Por que está assim? Caiu na lábia dela também? Eu ouvi falar que ela se achava feia, talvez por isso quisesse conquistar homens bonitos e atraentes, só para satisfazer o seu ego! Uma safada!
Meu pai sentou-se à beira do sofá, me encarando.
— Ela estava doente, filha!
Eu ri de nervoso.
— Acreditou nessa história também? Os médicos disseram para o Alex que a doença estava controlada! Pai, ela se matou, ela deixou a filha sozinha nesse mundo, porque não conseguiu fugir com o Maximiliano.
Meu pai ficou boquiaberto.
— Ele a convidou para fugir com ele? Eu não sabia! Ela nunca me falou a respeito dele, mas eu sabia que a sua prese