A primeira noite sem o Alex foi uma das mais difíceis. Eu coloquei as crianças para dormir cedo e respondi as perguntas mais doídas.
Antônio perguntou quando o pai viria para nos buscar.
— Meu amor, o papai está trabalhando muito, mas nós vamos ficar bem, tá bom?
Depois foi a vez da Sophia.
— Mãe, nós vamos morar aqui sem o papai?
— Filha, nós vamos morar aqui, mas se o papai não puder vir, nós vamos compreender, não é?
Mais difícil foi o Antônio, porque é muito esperto, para a sua idade.
— Fala verdade, mãe, vocês se separaram, não foi?
Eu suspirei resignada.
— Foi isso mesmo o que aconteceu, meu filho.
Cristal e Filippo ficaram conversando na sala, eles iam se dividir para dormir com Sophia e Junior e a minha mãe dormiria com Antônio. Eu fui para o meu quarto, exausta.
Fiquei pensando em Alex até adormecer.
No dia seguinte, Alex desceu as escadas e os pais estavam na mesa do café. Mirtes olhou para o filho e percebeu que estava abatido.
— Isso vai passar meu