Não era domingo, mas a quadra estava cheia e as crianças estavam felizes com todo aquele movimento no condomínio. Não parecia que elas sentiriam falta da piscina da mansão do pai delas.
Nesse dia, eles não foram à escola, e eu mentalizei tudo isso observando-os de longe.
Eu me sentei como uma adolescente para comer pipoca. Dali podia ver as crianças tomando sorvete com o Théo. Esse era mesmo um amigo. Ele me olhava vez ou outra e sorria.
— Obrigada por me fazer sentir assim, Marcello. Faz muito tempo que não me sinto dessa forma.
Marcelo me transmitia tanta paz, tinha um ombro amigo. Eu descansei um pouco.
— Não foi trabalhar? Em plena segunda-feira?— eu o questionei.
— Eu sou patrão, Bella, posso me dar ao luxo de assistir a um Jogo importante entre condomínios!
Eu ergui os olhos e sorri. Eu sabia que ele mentia, com certeza soube que eu cheguei logo cedo!
— Você sabe porque eu estou aqui, não sabe?— ele indagou misterioso.
— Eu sei Marce