Eu esperei finalmente Alex ficar a sós para conversar com ele sobre aquele assunto delicado.
Eu o abracei e senti o seu perfume. Ele me apertou nos seus braços e começou a falar ao meu ouvido:
— Eu sinto falta do seu amor, dos seus carinhos! Acho que precisamos fazer uma viagem, uma segunda lua de mel, o que acha?
Eu ergui os olhos sorrindo.
— Não tivemos lua de mel, lembra? Eu fui sequestrada, e depois minha mãe estava internada com pneumonia!
Alex suspirou sorrindo também.
— É verdade! Ainda bem que a sua mãe veio morar conosco, ela sempre nos ajudou com as crianças!
Eu fiz uma cara de desagrado.
— O que foi? Não é verdade? Não foi bom que a sua mãe tivesse ficado conosco?
— Ela está sempre lhe defendendo!— eu me queixei.
— Talvez porque eu seja um bom genro!— Alex brincou.
Mas eu falava sério e pensativa.
— A verdade é que a dona Esther nunca conseguiu ser mãe para mim, passou do tempo, não sei, ela consegue ser até mãe para você