No dia seguinte, era o meu último dia de solteira e eu acordei querendo ver o sol. Abri as cortinas da sala animada e vi alguém parado na minha porta.
Era Marcelo que morava no mesmo condomínio. Eu saí correndo para encontrá-lo.
Eu o abracei como se fosse uma colegial que encontra um amigo depois de muito tempo.
Ele não estava com o tradicional skate na mão.
— Não vai trabalhar hoje?— eu indaguei sorridente.
— Não. Eu soube que você voltou ontem à noite e como também sabia que ia se casar amanhã, fiquei preocupado!
— Você sabe tudo!— eu brinquei.
— Sua mãe andou comentando por aí a respeito do seu casamento, e quanto a você ter chegado ontem, uns amigos viram.
Eu achei graça que Marcello ainda gostava de mim depois de tantas coisas que me aconteceram.
— Vamos lá na quadra, tem jogo de basquete hoje!— ele disse animado.
— Você vai jogar?— eu quis saber.
— Alguém sempre me chama, mas acho que vou só mesmo para assistir hoje.
— Não joga m