Capítulo 58 — Regras
Narrador:
Aylin mal recuperava o fôlego quando sentiu a mão de Roman percorrer suas costas com uma lentidão que lhe arrepiou a pele. Não era uma carícia terna, nem doce. Era possessiva. Como se ele ainda não quisesse soltá-la completamente.
—Merda... — murmurou ele, com a voz rouca, enterrando o rosto em seu pescoço—. Eu sabia que te desejava, mas nunca imaginei que você me faria sentir assim.
Aylin abriu os olhos lentamente, ainda com os batimentos cardíacos ressoando em seus ouvidos.
—Assim como? — perguntou com a voz áspera, presa pelo cansaço.
Roman sorriu contra sua pele.
— Assim, tão fodidamente à beira do abismo. — Ele deslizou os dedos pela coxa dela, onde ainda havia marcas de seu aperto. — Assim, tão perdido.
Aylin sentiu sua pele arder.
— E isso é bom ou ruim?
Roman apoiou-se em um cotovelo, inclinando-se sobre ela, com os cabelos despenteados e o olhar sombrio, fixo em seus lábios.
— Depende. — Ele percorreu sua mandíbula com os nós dos dedos. — Se foss