Na manhã seguinte, Elizabeth se esforçou para sair da cama. Ela mal conseguiu pregar os olhos após madrugada tensa.
Naquele dia, as aulas na faculdade voltaram. Estava cursando o último período e não via a hora de acabar com tudo logo.
Horas mais após o asseio, vestiu um suéter rosa sobre a calça e ajustou a armação dos óculos em seu nariz. Ela preferia passar despercebida ao invés de ser reconhecida como a garotinha que o pai quase jogou do segundo andar do shopping.
Por ela, Pietro poderia morrer na cadeia. Não tinha a mínima vontade de conhecer o monstro. Era assim que se referia a ele.
Na mesa de café da manhã, ficou calada. Tomou o suco sob a avaliação constante do pai.
— Você tem que comer, Liz! — Gabriel mandou.
— Não sou mais uma garotinha, pai.
— Não importa quanto cresça, sempre será a minha princesinha! — Ele levantou e beijou o alto da cabeça da filha.
— Onde está a mamãe?
Ela sentiu falta de Viviane brigando com os trigêmeos na mesa.
— Está com uma forte enxaqueca, pedi