Isabella caminhava com passos suaves e ritmados pela calçada sombreada pelas árvores centenárias que ladeavam a rua. Os raios do sol filtravam-se entre os galhos altos, criando desenhos dourados no chão, enquanto uma brisa morna e constante balançava seus cabelos presos num coque solto, quase negligente. Usava um vestido de alças floral e sandálias simples nos pés, trajes típicos de alguém que cresceu num interior simples.
Sua respiração era tranquila, mas seus olhos estavam atentos, cada gesto, cada som, cada detalhe ao seu redor parecia mais vivo naquela tarde.
Ao seu lado, Aurora caminhava com passos curtos e ligeiramente desajeitados, como se o mundo fosse grande demais para conter sua curiosidade. A menina segurava a mão de Isabella com firmeza, os dedinhos pequenos entrelaçados aos seus, e a cada novo som ou imagem, seus olhos enormes se arregalavam como se estivessem descobrindo o universo pela primeira vez.
Foi Isabella quem insistiu em buscá-la pessoalmente naquele dia. Disp