“Ivy Collins”

Acordo assustada, com o coração disparado e aquela sensação irritante de que tem algo muito errado.

A luz entrando pela janela está forte demais, e o silêncio da casa pesa como se fosse intencional.

Tateio a mesinha até achar meu celular.

Olho a hora.

— O QUÊ?! — praticamente grito, sentando na cama de um pulo.

7h43.

Oliver já deveria estar acordado há pelo menos uma hora.

Deveria estar gritando, derrubando móveis, planejando a explosão controlada número 327… qualquer coisa.

Mas não.

Ele está dormindo na minha cama. Tranquilíssimo.

Olho para o pequeno, todo enrolado no cobertor, abraçado ao foguete de pelúcia, respirando devagar.

Um anjo.

Um anjo que não combina em nada com o Oliver Sinclair que conheço.

— Como eu esqueci de colocar o alarme? — sussurro, passando as mãos no rosto. — Como?!

Também… ontem foi impossível. Exaustivo.

É um milagre eu estar viva e com todos os membros funcionando.

E ainda teve o episódio da madrugada, quando Oliver apareceu no