A raiva e a dor ainda queimavam dentro de mim enquanto dirigia de volta para casa. As palavras de Sophia ecoavam em minha mente. Precisava saber a verdade, a verdade completa. Não podia basear minha decisão apenas no que ela havia me contado. Decidi que a única maneira de fazer isso era contratando um detetive particular.
No dia seguinte, acordei cedo e comecei a procurar por um detetive. Após algumas ligações e recomendações, encontrei um que parecia adequado para o trabalho: Ricardo Nogueira, um profissional conhecido por sua discrição e eficiência.
Marcamos um encontro em um café discreto no centro da cidade. Cheguei cedo, querendo garantir que tudo fosse tratado com a máxima confidencialidade. Pouco depois, um homem de aparência séria e postura firme entrou no café e se dirigiu à minha mesa.
— Senhor Constantinova? — perguntou, estendendo a mão.
— Sim, sou eu. Você deve ser Ricardo.
Ele assentiu, apertando minha mão com firmeza. Sentou-se e, sem rodeios, foi direto ao ponto.
— O s