Leticia Alves
Estava ansiosa e determinada. Sophia precisava de mim, e eu faria o que fosse necessário para ajudá-la. Depois da ligação, soube que tinha que agir rapidamente. Pedi a Sebastião que me levasse à mansão Constantinova. Ele, sempre fiel e disposto a ajudar, concordou sem hesitação.
Enquanto dirigíamos, a tensão no carro era palpável. Eu estava decidida a confrontar Phillippo, contar a ele toda a verdade sobre Sophia. Ele precisava ouvir a história completa antes de julgá-la tão severamente.
Quando chegamos à mansão, pedi a Sebastião que esperasse no carro. Subi as escadas e toquei a campainha. Um dos empregados abriu a porta e, ao me ver, hesitou.
— Preciso falar com o senhor Constantinova. É urgente.
O empregado assentiu e me conduziu até a sala de estar, onde encontrei Phillippo sentado, olhando fixamente para o vazio. Ele levantou os olhos quando entrei, e pude ver a mistura de raiva e dor em seu rosto.
— Quem é você? — perguntou, a voz dura.
— Eu vim falar sobre Sophia