Peguei o telefone e disquei o número de Letícia. Após alguns toques, ela atendeu com seu tom animado.
— Oi, Sophia! — Letícia exclamou. — Como você está?
— Oi, Letícia. — respondi, sentindo um sorriso surgir em meu rosto. — Estou bem, dentro do possível. E você?
— Ah, você sabe como é. Sempre correndo de um lado para o outro. Mas estou bem. — ela respondeu com uma risada. — E como estão as coisas aí? Ah! E antes que pergunte estou maneirando nas drogas.
— Ficaria feliz se dissesse que tinha parado.
— Fique feliz mulher, eu dei uma maneirada já é um avanço. — Ela riu, mas não a acompanhei.
— Não quero que aconteça com você igual a Tamires ano passado. — Tami, era uma das dançarinas assim como eu, mas infelizmente ela faleceu de overdose.
— Ok, mamãe! — Imagino ela revirando os olhos.
Suspirei, me sentindo cansada desse assunto.
— Tem sido complicado, Letícia. Beatriz é uma menina difícil de lidar. Hoje tivemos mais um daqueles dias em que ela me testa o tempo todo.
Letí