Mundo ficciónIniciar sesiónPerdidos no Limite
O sol queimava inclemente sobre as palhas improvisadas que serviam de abrigo. O vento do mar trazia sal e desespero, misturados à esperança frágil que ainda pulsava nos corações dos sobreviventes.Já havia quase uma semana desde que o avião caíra. Sete dias de sede, fome e medo. E, ainda assim, nenhum sinal de resgate.Mark ajeitava a fogueira com galhos secos, tentando manter as chamas vivas. O comissário de bordo, deitado sobre folhas de palmeira, mordia os lábios para suportar a dor da perna fraturada, agora imobilizada com pedaços de madeira improvisada. Ao lado dele, a comissária cuidava com firmeza, mas o rosto marcado pela exaustão mostrava que as forças já estavam no limite.E Charlotte… Charlotte estava deitada na cabana que Mark havia erguido apenas para ela, à sombra dos coqueiros. O rosto pálido, os cabelos grudados pelo suor, os olhos semicerrados. A febre não cedia.Mark se aproximou, tocou-lhe a testa e sentiu






