O silêncio dominava o ambiente, criando uma atmosfera opressiva que envolvia cada canto da sala.
A luz amarelada da lâmpada pendente projetava sombras inquietantes nas paredes brancas, contorcendo-se em um jogo de ilusões.
A sala, ampla, fria e estéril, refletia um espaço meticulosamente planejado para intimidar e desestabilizar.
Do lado de fora, reinava um silêncio absoluto — nenhum passo, nenhum eco — como se o mundo tivesse se afastado, deixando um espaço solene onde apenas a verdade pairava, prestes a ser revelada.
Karl e Eleanor Harrington estavam sentados frente a frente, assemelhavam-se a dois peões em um tabuleiro de xadrez, prontos para se mover em um jogo mortal.
Suas mãos estavam livres, mas o medo os prendia com mais força do que qualquer algema.
A angústia era palpável, emanando deles como um perfume enjoativo que impossibilitava qualquer ilusão de segurança ou controle. Tinha-se a impressão de que haviam sido trazidos sem saber por quem ou para onde, com mentes turv