Dois meses haviam se passado desde o retorno de Charlotte. A vida aos poucos começava a tomar forma novamente.
O pequeno Edmund já balbuciava as primeiras sílabas com uma curiosidade contagiante, e a serenidade, que parecia impossível meses antes, começava a habitar o lar.
A cada risada do menino, os ecos do passado se tornavam um pouco mais distantes, e o sorriso de Charlotte voltava a brilhar como a luz do sol após a tempestade. Mark e Charlotte agora trabalhavam oficialmente nas empresas de Nicolas, assessorando o setor jurídico ao lado de Helen.
A confiança era mútua, o respeito evidente, e juntos eles formavam um time coeso, apoiando-se em um terreno que, embora repleto de desafios, oferecia novas esperanças.
Nicolas havia feito questão de integrar o casal ao seu negócio, dando-lhes estabilidade e dignidade — uma forma silenciosa de reparar o passado, como se cada passo deles na nova jornada fosse um ato de resistência contra as somb