Após o término da reunião, um silêncio opressivo pairou sobre a mansão, como se as paredes, testemunhas de tantos dramas, absorvessem a angústia que dominava o ambiente.
As luzes do salão principal estavam apagadas, e apenas o frágil brilho de um abajur prostrado no canto projetava sombras que dançavam nas paredes.
Charlotte abraçou carinhosamente o pequeno Edmund, cujos olhinhos já se fechavam, perdido em meio à confusão emocional que os cercava.
Emily se aproximou, envolvendo tanto o sobrinho quanto a irmã em um gesto de afeto que parecia um abrigo contra a tempestade.
As três estavam entrelaçadas em um abraço prolongado, permitindo que as lágrimas expressassem o que os corações ainda não conseguiam verbalizar — um clamor silencioso por segurança e compreensão.
— O que será que papai descobriu para o primo querer eliminá-lo? — murmurou Emily, com a voz embargada, sua dúvida aguda ecoando em sua mente.
Charlotte apertou o filho contr