Mundo de ficçãoIniciar sessãoA manhã amanheceu calma e silenciosa na mansão. A luz dourada do sol atravessava as cortinas rendadas, pousando sobre o rosto de Charlotte, que despertou lentamente, sentindo o corpo ainda dolorido, mas a alma leve. Ao seu lado, Mark dormia profundamente, e no pequeno berço portátil, Edmund repousava tranquilo, o rostinho sereno e os dedinhos fechados sobre o cobertor.
Por um instante, Charlotte ficou apenas observando — o marido vivo, o filho seguro, o silêncio de um lar verdadeiro. Tocou o crucifixo que usava desde a adolescência e sussurrou uma prece:— Obrigada, meu Deus... por nos devolver a vida, por me permitir ver o meu filho e o homem que amo.Virou-se de leve, ajeitando-se sobre o travesseiro.— Mark... — chamou baixinho.Ele despertou, abrindo os olhos devagar, o olhar cansado, mas feliz.— Bom dia, meu amor. Dormiu bem?Charlotte sorriu.— Dormi. E acordei com uma certeza. Precisamos ir.Mark ergueu o corpo, co






