Capítulo 15
Fênix Souza
Eu estava muito confusa com o que o senhor Akira disse sobre um tal carro — uma carruagem de aço sem cavalos. Como não entendi nada mesmo, deixei que ele tomasse o café da manhã em paz. Fui preparar o feijão: coloquei na panela com os temperos em conserva, sal e uns pedaços de carne de javali. Pus no fogo. Depois, preparei o arroz e fui tomar meu próprio café da manhã. Servi-me de um pão recém-assado, uma caneca de café e uma salada de frutas.
O senhor Akira foi até o chalé buscar as flores de cerejeira-coração. Seu avô e seu pai ficaram no templo.
— Senhorita Fênix! Aqui estão as flores que me pediu. Essas servem? Se não, posso trazer mais — disse o senhor Akira, surgindo de repente.
— Ah, que flores lindas! Vou colocá-las na conservante. Ainda preciso estudar os outros ingredientes — disse, sorrindo.
— Está bem, a conversa está boa, mas temos que ir. Vamos, pai e vovô! Tenho que trabalhar hoje — disse ele, olhando para os dois senhores, que o encararam