O carro preto deslizou pela rua escura como uma sombra, aproximando-se lentamente do galpão onde os turcos se escondiam. Matteo estava no banco da frente, com os olhos fixos no prédio à frente. O loiro estava tomado por uma fúria silenciosa, mas avassaladora. Cada músculo de seu corpo estava tenso e a dor no ombro parecia um lembrete constante do que tinha acontecido horas antes.
A raiva era tamanha que a dor era imperceptível.
— Eles acham que podem mexer comigo e saírem impunes? — Matteo rosnou, quebrando o silêncio.
Ele não olhava para Vincenzo e Giuseppe, que estavam atrás, mas sua voz carregava um peso que eles conheciam bem.