Silvia se encolheu apavorada. Nunca tinha visto esse lado de Matteo. Giuseppe se aproximou da garota e a ajudou levantar do chão, ela saiu correndo do local enquanto Matteo procurava Aurora com os olhos.
Quando a encontrou, ela estava no bar e parecia beber… tequila? Matteo bufou irritado e saiu a passos firmes até o seu encontro.
Aurora já havia tomado cinco doses de tequila e sentia cada uma delas percorrendo suas veias. O calor da bebida a fazia esquecer ou pelo menos tentar esquecer.
“Matteo Moretti…” — ela não queria pensar nele, nem em Silvia, nem na dor que queimava em seu peito.
Queria apenas curtir, dançar, esquecer o mundo.
Cambaleando, chegou até a pista e deixou o som da música tomar conta de si. Fechou os olhos, rendendo-se ao ritmo, enquanto seus movimentos tornavam-se mais intensos, mais sensuais. Suas mãos percorriam o próprio corpo, quadris, cintura, seios, como se estivesse tentando se libertar das correntes invisíveis que a prendiam.
Por dentro ela gritava por