40. CAFÉ DA MANHÃ
A surpresa se pintou em meu rosto ao ver a jovem que entrava, acompanhada de um séquito que carregava bolsas e um cabideiro abarrotado de suas próprias roupas. Meu coração acelerou diante do gesto inesperado, mais uma demonstração do amor que Ilán sentia por mim. Sem um pingo de dúvida ou vergonha pela presença das outras no quarto, corri em direção a Ilán e me lancei em seus braços. Sentei-me em suas pernas e o cobri de beijos, cada um um selo de gratidão e amor.
— Obrigada, querido esposo, você deve se acostumar a esta esposa maluca sua —disse entre risos, notando como Ilán corava levemente sob meu afeto.
Ilán apenas pôde assentir com um sorriso tímido, mas genuíno. E tentei controlar o grande desejo de abraçá-lo.
— Mandei buscar elas nas suas lojas —admitiu com um tom de orgulho. Era algo mais do que um simples presente; era um reconhecimento do lugar que eu ocupava em sua vida. — Vista-se, precisamos ir ao hospital ver como está mamãe —continuou depois de um momento, lembr