15. EU TE ESPERAREI
Olhei nos olhos dela com uma mistura de raiva e desafio. Não poderia conceder-lhe a satisfação de me ver derrotada. Ela não me conhecia de verdade; acreditava que, porque me enganou em minha dor pela perda de minha adorada mãe, poderia continuar fazendo isso.
—Não, senhora Amaya —respondi, tentando manter minha voz firme, embora meu corpo tremesse—. Você será a que se arrependerá. Queira ou não, Ilán é meu esposo e me tirará de onde você me meter.
—O que você acha que Ilán poderá fazer em sua condição? —disse com um tom condescendente, suas palavras impregnadas de desprezo—. Cuidarei muito bem dele. Você apodrecerá na cadeia, Ivory Cloe. Adeus.
Antes de ir embora, lançou um último olhar de desprezo, como quem se desfaz de um objeto inútil. O peso de sua risada ainda ressoava em minha cabeça enquanto o carro começava a se mover.
Da janela, vi a figura de Ilán no carro de sua mãe, a distância crescendo entre nós. Seu rosto refletia impotência, mas também uma feroz determinaçã