CAPÍTULO 149. UM CONVITE ESPECIAL.
- Foi bom enquanto durou.
- É, hora de voltar pra casa, Humberto. Adeus, Argentina.
- Adeus, hotel e mordomia.
- Que perfume da nossa presidente. Se foi há meia hora e o perfume ficou.
- Perfume bom, Humberto. Coisa cara.
- Estranho, não achou? Ela e o Velasco vieram, tomaram champanhe, falaram amenidades, agradeceram e tchau.
- Vieram fazer um social. Falar que deram atenção a nós e tal. Nada mais que isso. Eu não reconheci o Velasco.
- Nem eu. Chapadão como estava, não ia reconhecer o bofe nem com reza brava. Só conhecia por fotos. Tem cara de gangster.
- Ah, isso pode contar que ele é. Um tremendo canalha e fora da lei. Estava certa a Consuelo de não o querer como namorado da Bianca. Ele pede, não manda pois não é mãe. Dá pra ver que o sujeito não presta.
- Pra mim, ela come na mão dele.
- A presidente acha que é o contrário. Me deu uns arrepios quando ele se aproximou. Esse cara anda acompanhado de espíritos do mal.
- Ainda acha que foi ele quem mandou apagar o Júlio?
- Certeza qu