SOFIA
. . Eu voltei pro quarto da Valentina sentindo a minha calcinha molhada, tudo o que eu mais queria era ser agarrada pelos braços fortes do Kalel e ele me tratasse como uma mulher, eu queria sentir o pau dele entrando em mim, e que ele me fizesse sentir os melhores e maiores orgasmos. — Puta que pariu! Falei mais alto do que eu deveria. Valentina: Aí que susto Sofia, o que deu em você? tá xingando quem? — Desculpa Valentina, eu tive um pesadelo. Valentina: Tem água na minha escrivaninha, quer um pouco? — Não é preciso, eu vou voltar a dormir. Eu dei um beijo no rosto dela, que logo voltou a fechar os olhos e dormiu, enquanto eu fiquei olhando pro meio do nada, com um fogo absurdo no meio das pernas. No dia seguinte, o café da manhã já estava pronto, mais o Kalel não estava na mesa, e a empregada disse que ele não havia descido ainda pra tomar café da manhã. Valentina: Que estranho, o papai nunca se atrasa pro café, acho que ele tá no escritório e ninguém viu ele descer, vou passar por lá primeiro. A Valentina se dirigiu até o escritório, e eu fui caminhando lentamente, na tentativa de ouvir a conversa dos dois, eu sabia que ele havia dormido no escritório, pois eu teria ouvido a porta dele se abrir se ele tivesse ido pro quarto, já que o quarto dele ficava bem ao lado do quarto da Valentina. Quando ele foi questionado sobre os motivos que o levaram a dormir no escritório, eu fiz questão de aparecer, pois eu sabia que o motivo era eu. Quando ele me viu, parecia que ele estava vendo um fantasma, ele ficou me encarando, sem saber exatamente o que dizer pra filhinha dele. Ele deu uma desculpa esfarrapada que estava apenas sonolento e foi nessa hora que eu decidi me aproximar. Eu jamais perderia a oportunidade de levá-lo ao limite do desespero, ele precisava entender que eu não estava com medo, que eu não era mais uma garotinha inocente, e que eu sabia muito bem o que eu queria. Embora eu tenha olhado pra ele com uma cara angelical, eu tinha certeza que ele sabia o que de fato eu estava tentando mostrar. Quando eu disse que a cara dele não estava nada boa, ele disse que iria tomar um banho e depois voltava pra tomar café da manhã e subiu, ignorando totalmente a minha presença. Eu confesso que nunca fui de correr atrás de homem nenhum, eu sempre me dei o valor, os caras eram quem corriam atrás de mim, mas depois que vi o Kalel pela primeira vez, achei ter encontrado o homem da minha vida, não importava se ele tinha idade pra ser o meu pai, eu o queria. Já estávamos sentadas quando precisei inventar algo pra ir atrás do Kalel. — Acho que deixei uma pulseira lá no quarto Valentina, vou lá buscar e já volto. Valentina: Tudo bem, mas não demora, o papai já vai descer. Eu subi as escadas com uma rapidez absurda, cheguei no quarto do Kalel e abri a porta com todo o cuidado do mundo pra ele não perceber. O quarto tinha o cheiro dele, um aroma de perfume amadeirado de enlouquecer qualquer pessoa. Eu ouvi o chuveiro aberto, e caminhei até o banheiro, o vapor da água não me dava uma visão muito privilegiada do corpo dele, mas eu iria vê-lo totalmente nu assim mesmo. Eu peguei o roupão dele sem que ele percebesse, joguei em cima da cama e voltei pro banheiro e fiquei observando ele tomar banho. Não demorou muito pra ele me notar. Ele tomou um susto tão grande, que foi inevitável não rir do desespero dele. Ele perguntou o que eu estava fazendo lá e logo em seguida mandou eu me retirar. Ele procurou pelo roupão, mas percebeu que eu já havia me livrado dele. Eu olhei pro pau dele e ele tentou cobri-lo com as mãos. Quando falei que o pau dele era grande, ele disse que eu estava passando de todos os limites, e que iria começar a proibir a minha ida na casa dele. Isso não me abalou em nada, tudo era apenas um sinal de que eu estava conseguindo mexer com o psicológico dele, e era só uma questão de tempo até conseguir fazê-lo perder a cabeça de vez.