CAPÍTULO 25

KALEL

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Quando eu era pequeno o meu pai sempre dizia que a raiva de um homem precisava ser posto pra fora, pois quando essa raiva ficava presa dentro da gente, ela ia se acumulando, e quando a raiva acumulada saísse, as consequências sempre eram catastróficas.

Pra um homem pensar em matar uma pessoa como eu estava pensando em matar a Sofia, significava que eu já estava no meu limite, prestes a tornar a catástrofe real.

Eu levantei da escada e caminhei em silêncio até o outro lado do jardim, onde havia uma casa de hóspedes, já fazia anos que eu não entrava nela, mas a casa estava limpa, pois a minha funcionária a limpava toda semana, eu entrei na casa, tirei o meu tênis e deitei no sofá, eu fiquei encarando o teto, esperando o tempo passar até eu ter certeza que a Valentina estava dormindo e eu poder arrastar a Sofia até a casa de hóspedes e dar uma lição nela pra ela nunca mais esquecer na vida dela, ela teria que escolher entre ser somente castigada ou morta.

Eu nunca fui um homem
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