PONTO DE VISTA DO DWAYNE
Por alguns momentos depois que Arielle falou, permaneci em silêncio, cerrando e abrindo os punhos em fúria. Eu rangei os dentes com tanta força que poderiam ter se transformado em pó sob a pressão. Nada fazia sentido.
Jared abriu a boca para falar e a fechou. Arielle permaneceu em silêncio também, com os olhos suaves de preocupação.
— É para o melhor, Dwayne — Jared finalmente falou.
— Cala a boca, seu maldito, ou vou garantir que você nunca mais fale novamente — cuspi com hostilidade.
Eu estava com raiva. Consumido por raiva. Não aquele tipo de raiva que cresce como um vulcão e explode instantaneamente na cara de todos. Eu estava tomado por uma raiva que fervia lentamente, mas quente, profunda e não resolvida. O tipo que ficava no ar como uma grande interrogação, rebelde e se recusando a ser ignorada.
Claro que eu não queria que Arielle fosse embora. Pelo menos, não ainda. Eu esperava dar-lhe razões para que ela não quisesse ir eventualmente. Eu tinha me esfor