Olhei para cima para encarar a pessoa em quem eu havia esbarrado. Era um jovem, e, no breve momento em que olhei para o rosto dele, não pude deixar de notar o quanto ele era atraente. Seus olhos eram de um verde esmeralda hipnotizante, e suas feições, bem definidas e rústicas, me deixaram momentaneamente sem palavras.
Sacudi a cabeça, quebrando o feitiço.
— Me desculpe. — Comecei a me desculpar rapidamente.
Meus olhos desviaram para um ponto próximo, e vi um telefone no chão.
— Esse é o seu celular? — Perguntei, sem esperar uma resposta, enquanto me apressava em pegá-lo e entregá-lo de volta para ele. — Felizmente, o celular não sofreu nenhum dano. Desculpe mais uma vez.
Durante todo esse tempo, o jovem não disse uma palavra. Quando finalmente falou, tinha um sorriso divertido.
— Não precisa se desculpar, sério. Eu que deveria pedir desculpas.
Sacudi a cabeça.
— Não, eu que não estava olhando e esbarrei em você.
Ele riu suavemente, o som baixo e caloroso.
— Então vamos chamar