(PONTO DE VISTA DE JARED)
Enquanto atravessava o aeroporto, desviando da multidão de viajantes apressados para abraçar seus entes queridos, algo chamou minha atenção. Uma mulher, andando logo à minha frente, sua silhueta incrivelmente familiar.
Meu coração vacilou, como se o tempo tivesse parado.
— Arielle?
Não, não podia ser. Minha mente lógica entrou em ação, instigando-me a descartar o pensamento absurdo. Mas algo na maneira como ela se movia... era tão familiar. Meu olhar se fixou nela, desesperado por uma visão mais clara, mas tão rapidamente quanto a notei, ela virou a cabeça e se misturou à multidão de estranhos.
Esforcei-me para captar outra imagem, com o pulso pulsando em meus ouvidos. Seu cabelo — na altura dos ombros, não os longos e loiros que eu me lembrava. E ela estava com uma criança. Um menino, agarrado à sua mão. Minha Arielle não tinha um filho.
Ainda assim, meu peito se apertou, e fiquei paralisado por um momento, enquanto o resto do mundo passava por mim. Poderia r