Samuel deixou alguns restos de comida no saco e pediu ao garçom do hotel para limpar o vômito do chão.
— Como está minha mãe? — Davi perguntou, preocupado.
— Ela está fora de perigo, só precisa de um pouco de medicamento agora.
Ao ouvir isso, o coração de Davi se acalmou.
— Provavelmente foi envenenamento, mas, para saber qual substância exata, vamos precisar enviar os restos de comida para o hospital para exames. — Samuel olhou brevemente para Kelly, deitada na cama, com expressão séria, e continuou. — Pelas reações de sua mãe, parece ser envenenamento por organofosforados.
Organofosforados, ou pesticidas.
— O veneno que ela ingeriu não foi em grande quantidade, por isso há chances de recuperação.
— Quem seria tão cruel a ponto de tentar matar minha cunhada? — Doralice, tia de Davi, perguntou.
— Você poderia falar menos? — Guilherme, tio de Davi, olhou de maneira repreensiva para Doralice antes de se virar para sua esposa.
Doralice não se importou, resmungou e lançou