Laura pegou uma garrafa de vinho tinto e uma taça, e voltou para o seu quarto. Abriu a janela do chão ao teto, se serviu de uma taça e caminhou até a varanda. Depois de se servir, ficou quieta, apoiada nos cotovelos, encostada na grade da varanda.
Porto Encantado ficava não muito longe do centro da cidade, em meio a um conjunto de mansões. As mansões, com sua arquitetura exótica de diferentes países, existiam desde os tempos de guerra, antes da fundação do país, e possuíam uma rica história.
A rua se chamava Porto Encantado.
Dali, ela podia ver a vista noturna do centro da cidade, com os icônicos edifícios marítimos de Cidade A iluminados à noite.
Era a sereia, a qual Laura tanto gostava.
A brisa da noite movia seus cabelos, ainda macios após o banho, caindo suavemente nas costas. Ela deu um leve gole no vinho e ficou quieta, observando a paisagem noturna da cidade, que não via há algum tempo.
Havia mudanças, mas eram sutis.
Como também havia bebido um pouco durante o jantar, estava li