Martina vem de uma classe social baixa, perdeu os pais muito cedo, porém ela vem procurando emprego a muito tempo. Sua falta de condições, a faz chegar até às empresas torresblanco, onde seu destino encontra outro caminho inesperado. Martina é dona de uma beleza invejável, possui um carácter fácil de lidar, a uma vez perdida a confiança, difícil de ganhar outra vez. Jorge Blanco 29 anos, um homem frio e calculista, sem escrúpulos, capaz de qualquer coisa quando quer. Presidente da empresa Torresblanco que herdou dos pais com a condição de se casar. Um homem com muitas mulheres aos seus pés, o que elas não sabem é que ele só quer diversão e nada mais. Olhos verdes, cabelos castanhos, possui muitas atrações que qualquer uma desejaria. Quando vê sua nova assistente, decide que ela é a sua próxima vítima. O que todos não sabem, é que o jogo viraria.
Leer másMartina
- Tina, você está aí ?-a dona da casa do aluguel b**e na porta pelo atraso do pagamento novamente e eu engulo em seco antes de responder.
Fazia um tempo que eu estava esperando por esse momento, apesar de ensaiar várias vezes o que fazer ou como agir, eu agora não me sentia pronta para o que estava por vir.
— Já vou dona Morgana. — Abro a porta e vejo a expressão facial farta de tanto esperar não só pelo dinheiro mas também pela minha demora em atendê-la.
— Preciso do meu dinheiro hoje mesmo, já não posso esperar mais, o meu marido está doente e eu não tenho como pagar o hospital. Já lhe dei muitos meses e ainda assim, nada. Quero que coloque seus pés pra fora da minha casa. — Ela revira os olhos e me olha confusa.
— Por favor. Dona Morgana, por favor, dê-me mais alguns dias pra poder pagar o aluguel. — Imploro, e imploro várias vezes, porém sua expressão não me parecia mudar por na da nesse Mundo.
Apesar de alguns vizinhos estarem por perto e intercedendo por mim, seu semblante não mostrava nada, além da irritação.
— Parem com isso vocês também. — Sua voz era tão viva e ameaçadora que fez com que os vizinhos saíssem imediatamente das suas portas para suas casas.
— Não mocinha, você já me fez de palhaça uma vez, não me fará outra vez. Agora me dê suas chaves e vá procurar algum lugar para passar a noite.
— Isso só pode ser um sonho. — Falo para mim mesma não acreditando em nada do que se está passando.
— Podes crer que não. — Me beslica e eu apenas a olho, segurando a dor e a vontade de jogar em sua cara quantas vezes eu e meus pais a ajudamos para agora me jogar na rua assim sem antecedência.
— Não vou lhe implorar mais. Assim que eu conseguir resolver tudo, irei pagar toda a dívida. — Minha língua conseguiu me trair por orgulho, me deixando no desespero. Não era a intenção dizer aquilo tudo, mas o nervoso e a raiva me dominaram por completo.
Depois disso dona morgana foi-se embora me deixando aí, no desespero total. A porta ainda estava aberta, por isso ainda tinha acesso a casa e as coisas dentro dela. O que faço de biscates, só dá para comprar umas migalhas de comida. Eu precisava sair e encontrar um emprego urgentemente. Mas como? E se eu não encontrar? Provavelmente, não me restará mais nada que me jogar nas ruas e deixar que a sorte me encontre. Eu me sinto tão desbotada que cada dia que passa, sinto que vou me entregar a uma vida fácil e me deixar levar pelo mundo. Todos os ideais e toda a educação e respeito que me foi dado antes, está apenas começando a se dissipar.
Passados alguns minutos vou-me banhar, um banho não tanto demorado por causa da água.Uso uma calça jeans azul escuro,uma blusa tomara que caia e um
tênis Vans, pra terminar, me maqueio com um labial rosa e um rímel só pra realçar os olhos, e pro meu cabelo faço um coque frouxo com rulinhos, pego na minha bolsa e ponho todos acessórios necessários e o pouco de minhas reservas.
Saio a procura de emprego em lugares diferentes, tanto nos hotéis, como nas lanchonetes. Após muita procura, decido parar e me focar em todos lugares.
— Senhora eu queria saber se não há como me enquadrar nesse lista dos pré-selecionados. Eu ficaria muito grata. — A empresa de doces estava contratando e a senhora que estava recebendo os documentos, estava apenas selecionando os das pessoas que estavam conversando com ela.
— Sério que acha que tudo isso é de graça? — Seus olhos se viram pra mim e seus lábios abrem um sorriso malvado.
— Eu posso simplesmente ir até seu chefe e contar o que tá fazendo se não colocar os meus documentos nos pré–seleccionados também. — Rebato, tentando parecer corajosa ameaçando a mesma sem nenhum pingo de vergonha.
— Vê se toma vergonha na cara menina. Eu sou minha chefe aqui, então experimente fazer isso e verá o que te acontecerá. Então não me venha com ladainhas. Acho que você não será muito útil aqui não. — Estende seus olhos no meu corpo fino.
Eu devia até estar com vergonha na cara por conta do vexame que acabei de passar. O dia definitivamente está indo de mal para pior. Continuei rodando a cidade, pedindo emprego ainda, porém todos me diziam a mesma coisa "volte noutro dia ou te informaremos se precisarmos de alguém", até mesmo fui procurar emprego como uma babysitter, mas não deu em nada, os filhos daquela senhora são uns monstrinhos, todo esse percurso fui andando num pé e voltando noutro, não posso me dar ao luxo de ir no ônibus se nem sequer tenho dinheiro pra comprar um lanchinho.
— Por hoje chega. As pessoas já estão fechando e eu preciso descansar não só o corpo mas a mente também. — Me dou o comando e assim o faço.
Pego o caminho de volta para casa cansada e sem sucesso, meus pés estavam me matando, o sapato era apertado e o imenso calor que estava fazendo, estava me deixando sem energias para voltar para casa, usando mesmo atalho de sempre, o quê por alguma razão acabou sendo o menos inconveniente pra mim. Ainda caminhando um carro Malditamente veloz passa do meu lado me jogando água e para piorar, o tipo que estava dentro não parou nem para pedir desculpas. Assim que chego em casa, me lanço no sofá que já está bem desgastado, me perdendo em meus pensamentos. "Ah que sorte a minha essa".- ironiso pensando nesse dia em já estava completa para mim.
— Ah, mas ele vai me pagar, eu consegui devorar a placa e seja ele ou ela, não vai escapar de mim, assim que o vir novamente.
— Quem está aí? — A voz de dona Morgana se espalha por todo meu corpo, fazendo o mesmo se arrepiar. Não respondo nada, então, apenas pego o necessário e coloco na minha pequena mochila azul. — Eu vou chamar a polícia.
Pude ver sua silhueta na porta, estava escuro e eu não precisava mais de problemas. As coisas estavam indo longe demais.
Saio pela janela do meu quarto, bem quer dizer, do meu antigo quarto sem fazer muito barulho e corro até onde meu corpo pedia para parar de tanto cansaço. As ruas estavam desertas, uma e outra pessoa passavam de vez enquando com passos apressados. Eu estava com medo e o fato de pensar que eu passaria a noite fora, me deixou ainda assustada.
Procurei por um lugar que me parecesse um pouco tranquilo, assim que eu ia me deitar, me assusto com a voz grossa saindo por detrás de mim.
— Esse é o meu cantinho. Saia daqui.
Sem exitar, sai correndo e fui até uma praça próxima e me deitei nela.
— Amanhã será um novo dia! — bocejo finalmente com sono e durmo.
Não se esqueça de deixar gosto de você achou interessante.(•ө•)♡
— Jorge pará! — O que acha de nos dois mais logo? — mordo o lábio inferior e esperando por sua resposta.— Só vou dizer que sim, por causa da nossa filha. — me beija outra vez e eu Caio em sua rede novamente, deixando-a fazer o quê quiser comigo. — Chega Jorge! Vai tomar banho, e enquanto eu termino de ajeitar o que falta lá em baixo. — O que acha de tomar banho comigo? Estou com saudades de você. — Eu quase Caio com suas palavras, entretanto me mantenho firme e saio do quarto quase que correndo. 1h depois eu já havia decorado toda a sala com a ajuda de Rugge. — Lyn vamos! — Pego Lyn em meus braços e subo com ela até seu quarto. Estava na hora dela começar a estar como uma verdadeira princesa para receber os convidados. Sua festa estava marcada para 3pm e faltava muito pouco para tal. Dou um banho de banheira na lyn e fico observando ela no espelho, penteando seu cabelo, parecia até uma mocinha. — Onde está o vestido que eu comprei? — Pergunto vendo ela pegando outro vestido, r
UMA SEMANA DEPOISMartinaO dia amanheceu chovendo, era aniversário de Lyn, Jorge estava na empresa junto de Rugge e Sebastian que agora eram todos amigos sem exceção. Ele não havia voltado na noite passada. — Mamãe, mamãe! — Lyn pula em minha cama, me acordando. Eu estava em minha própria casa com Jorge e Lyn. Quando saímos do hospital, eu fui direto para o presídio feminino, fazer uma visita a Steph que negou me receber, contudo, acabei deixando uma carta, dizendo o quanto eu a entendia e como eu nunca queria lhe fazer mal. E quanto a Macarena, fiz a questão de assistir o seu julgamento que passou pelo canal nacional daqui. Ela foi condenada a 20 anos, pelos sequestros e tentativa de assassinato. Jorge praticamente não parou em casa em quase nenhum dia, desde que saiu do hospital. Eu até o entendia. Ele acabara de descobrir que seu primogénito, não era seu e sim do seu amigo que o traiu com sua esposa. Para ele a dor maior, foi de saber que não era o pai de Bryan. Apesar de tudo
MACARENAApós Jorge ser levado e ser extraído a bala e ter todos tratamentos, ligo para Sebastian para me ajudar, porém ele se nega e eu não vejo outra maneira que levar ele para fora do hospital, contudo, Ruggero estava lá. Por sorte eu estava de máscara e com os cabelos cobertos, sem contar na roupa horrível que encontrei para me disfarçar. Passei por ele fácil e assim que cheguei no estacionamento, com a ajuda dos homens que haviam me ajudado antes, deixo Jorge com eles e eu saio para minha casa, buscar algumas coisas, que deixei para trás quando estava arrumando tudo. Me surpreendo quando vejo aquela cara de novo. Pergunto ríspida o que ele estava fazendo e o que queria. Sendo direto, ele responde claramente e isso chama a minha atenção quanto á ir para a casa de praia de Steph, fazer uma visita ao Bryan e a sua avó. Penso várias vezes, dirigindo. — Cheguei! — Falo para mim mesma e eu desço, e sem muita demora, vou até a porta e abro. Eu tinha a chave e a mãe de Steph me conhec
Suas palavras ecoaram em minha cabeça e finalmente raciocino. — Não me venha com essa Steph, nós ficamos apenas uma noite, uma noite de solitário.— E você lembra que nenhum dos dois quiz usar preservativo? — Me faz lembrar de como ela foi carinhosa, e muito gostosa. FASHBACK ON — Seu marido está? — Não! Ele saiu e só volta amanhã. — E você está toda produzida para ficar em casa? — Sim! Você me acha bonita? — Você é maravilhosa. — Eu sei que meu marido me trai e que dessa vez, ele não vem pra casa para ficar com alguma mulher por aí. — Steph me ofereceu uma taça de vinho e eu me sentei para lhe escutar. — Eu não sei o que dizer! — Disse com vergonha. Eu era cúmplice de qualquer maneira. — Você pode fazer uma coisa por mim? — Se estiver ao meu alcance, sim! — Então você pode fazer isso?— Steph aproximou sua cabeça e seus lábios tomaram os meus. — Não! Melhor não fazermos isso! — Porquê não? — Steph levanta do seu lugar e se sentou em minhas pernas. — Ele não me toca faz
Corre até seu carro, liga e vai até um hospital. De início ela estava receosa, então, ela o deixa em frente ao hospital e espera alguém o encontrar. Assim feito, o levaram para dentro e ela foi junto, como se estivesse com pressa e esperando outra pessoa. Enquanto isso, A polícia e Rugge chegam no local onde Martina estava. Adrentaram para vê se tinha alguém e nada, assim que deram volta na casinha, avistaram uma cova, do seu lado havia uma pá e um taco. — Martina! — Surpreso, tira Steph e imediatamente tira areia por cima do seu corpo (tina). — Me ajudem aqui! — Diz submerso aos seus pensamentos.— Ela ainda respira! Por favor, chamem uma ambulância! — Sebastian pega Martina em seus braços, e sente culpa por não estar aí a tempo para que ela não sofresse. RUGGERO Logo de imediato para Mechi para lhe avisar que estávamos com Martina e Steph. Não conto os detalhes, entretanto, digo a ela que Jorge não estava com elas, e que haviam vestígios de sangue, tanto dentro de casa como no
MartinaAinda sentada por quase meia hora, ouço os passos de pessoas chegando. A porta abre bruscamente e eu não me espanto vendo as duas de volta. — Vamos, levanta! — Steph desamarra as cordas nos meus pés, com sua amiga apontando arma para mim. — Espera! Antes me ajude a levar Jorge pro carro, assim que você terminar com ela, partirmos. — Macarena parecia preocupada com ele, e por alguns segundos eu me sinto bem com isso, porque se ela o ama, então não deixará ele morrer aqui. — Tá! Vamos com isso. — Steph me amarra de volta e vai até Jorge, o chutando. — Oh pô! Pára com isso. Eu preciso dele. Me ajuda aqui. — Macarena o segura de um lado e Steph de outro lado, praticamente arrastando ele para fora. Ele ainda estava inconsciente e pelo peso, não conseguiram carregar ele. — O que vão fazer com ele? — Com certeza elas haviam mudado de planos. — Você já vai ver! — Macarena diz sarcástica, não aguentando o peso. Pouco depois elas voltaram e me levaram junto com elas. — O que vão
Último capítulo