O galpão estava silencioso quando Luiza chegou, mas a sensação de tranquilidade era enganosa. O rubi em sua mão pulsava forte, como se alertasse para algo iminente. Alex já estava lá, encostado na parede, observando-a com o olhar intenso que fazia o corpo dela reagir antes mesmo que a mente processasse.— Você sente isso? — perguntou ele, a voz baixa, grave. — Não é só a presença de Lucas. Há mais alguém.Antes que Luiza pudesse responder, a porta do galpão se abriu abruptamente, e duas figuras surgiram no limiar. Uma mulher alta, com cabelo escuro preso em um coque e olhos cinza afiados, e um homem mais baixo, de expressão calma, mas alerta, que carregava um ar de autoridade natural.— Quem são eles? — Luiza sussurrou, recuando instintivamente, embora Alex permanecesse firme ao seu lado.— Isso — murmurou Alex, segurando a mão dela, o rubi pulsando com força —, é novo. Eles não são amigos de Lucas, nem inimigos declarados. Mas não estão aqui por acaso.A mulher deu um passo à frente,
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