Aminah. Espere. Por favor.
POV BASHIRA semana arrastou-se numa rotina. Eu mergulhei no trabalho com a força de quem tenta fugir de si mesmo — mas não funcionou.Aminah continuava lá dentro, viva, pulsando, me confrontando com aquela sensação amarga de ser, para ela, alguém desprezível.E quanto mais eu tentava enterrá-la sob relatórios, números e decisões, mais ela aparecia, como uma sombra teimosa atrás da minha nuca.Renata, por outro lado, era só sorrisos. Sempre arrumada, sempre impecável, sempre… pronta.E eu?Indiferente.Não que ela não fosse bonita. Loira, alta, esbelta, olhos azuis. Mas era beleza vazia, aparente, frágil.Por dentro, não havia nada que me chamasse. Nada que competisse com o que aquela odalisca indomável havia despertado em mim.No sábado, como de costume, fui à casa da minha mãe. Ela me recebeu com tanto entusiasmo que, mesmo com Aminah corroendo meu pensamento, encontrei forças para ser o bom filho que eu deveria ser.Quando ela pediu para jantar fora, não tive como negar.No quarto,
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