5. O chamado do Alfa
RiukSegurei-a até ela voltar, e quando abriu os olhos, meu coração pareceu parar. Ela ainda tremia nos meus braços, os dedos finos pressionando a camisa como se quisesse segurar algo que escapava."Rubi?" chamei baixo, mas ela não respondeu. O pânico me tomou. Peguei-a no colo e a levei até o sofá no canto da sala, sem pensar em mais nada."Rubi, olha pra mim..." murmurei, ajoelhando ao lado dela. Toquei seu rosto, buscando qualquer sinal de resposta. Fria demais. Pálida demais.Peguei o celular, já procurando o contato do médico que atendia meus funcionários, quando senti um leve puxão no punho."Riuk..." A voz saiu trêmula, quase um sussurro.Soltei o aparelho de imediato e levei a outra mão ao rosto dela, afastando uma mecha de cabelo grudada na pele suada."Ei, olha pra mim", pedi, a voz rouca. "O que você está sentindo? Tontura? Falta de ar?"Ela piscou devagar, respirando com dificuldade. "Só... ficou tudo escuro por um momento."Respirei fundo, tentando controlar o impulso de
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