—Papai…—Tudo está bem, Davide. Nada disto é tua culpa. —S-Sou Daniele, papai.—Não, não tens que dizer isso, não o faças.—Eu sou Daniele. Te juro que sou Daniele. —Nada disto é tua culpa, tua mãe está muito triste e no meio de um dor muito grande como todos nós, mas nada mudará com que digas que és Daniele. —Ontem decidimos mudar, decidimos fazer-nos passar pelo outro, eu fui com Mel, ele foi com Paula, e… não sei o que passou nessa festa. Mas sou Daniele.Sua mãe o escutou chamar-se desse modo e saiu, não era capaz de vê-lo, não queria vê-lo, não suportava ver que só havia um rosto, que só estava ele. —Mataste meu doce Daniele, agora queres ocupar seu lugar?!—Mamãe… sou eu. —Não! Não intentes ser ele, maldito assassino!—Eu sou Daniele! Sou eu!—Teu irmão morreu! Morreu por sua culpa! Tu não és Daniele! Jamais o serás! Não és mais que um monstro!—Olha meus olhos, só olha meus olhos, por favor—correu para sua mãe, mas esta o empurrou com força, rejeitando-o diretamente, Danie
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