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Todos os capítulos do RAINHA LYCAN: Capítulo 31 - Capítulo 40

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NAO POSSO ESQUECER DA MINHA VINGANÇA

Naquela noite, Irina se sentou no canto do quarto, o corpo ainda tremendo, os pensamentos um turbilhão. A marca no pescoço queimava, e a lembrança do Sr. Freitas e de seu toque provocador não saía da mente. Ela fechou os olhos, respirando fundo, tentando organizar a bagunça de sentimentos que sentia:— Isso… isso não pode me distrair. — murmurou, com a voz carregada de determinação — Eu não posso esquecer da minha vingança. Nem um segundo. Nem um deslize.A raiva, a frustração e o desejo de justiça começaram a se misturar. Cada momento da noite anterior era combustível para o que ela tinha planejado há meses. Irina sabia que agora tinha aliados e peças à sua disposição, mas precisava ser ainda mais estratégica.Com a passagem do tempo, os dias se transformaram em semanas, e Irina começou a estudar cada movimento de João na empresa. Observava relatórios, analisava finanças e mapeava o comportamento dos funcionários.Ela se sentou à mesa, espalhando papéis e documentos à sua frente, com

UM IDIOTA TOTAL

Enquanto Irina observava o caos que se instalava na empresa de João, seu sorriso começou a se fechar lentamente. Havia alguém entrando no cenário que ela não esperava.Pelas portas de vidro giratórias da corporação, entrou o lobo misterioso, sua presença marcante fazendo cabeças se virarem. Aquele homem, de aparência impecável, passos confiantes, e um olhar que parecia atravessar tudo, dirigiu-se diretamente ao escritório de João.— Senhor Alves — disse, com uma voz firme, carregada de autoridade e mistério — vamos resolver isso antes que a imprensa destrua completamente João levantou-se, surpreso, mas confiante. Havia algo naquele homem que impunha respeito imediato.— Preciso de alguém de confiança agora — respondeu João, com um olhar de alívio e decisão.O lobo misterioso assentiu. Ele já sabia exatamente o que fazer: analisar os contratos, controlar a crise na mídia, encontrar culpados e restabelecer o poder de João. Mas o detalhe que Irina não podia ignorar era a aura de domínio

Irina, atenta a cada detalhe, percebeu a contradição no rosto de Julie.De um lado, a tensão e o desconforto pela presença de Santos. Do outro, o leve rubor que denunciava algo mais profundo: atração.“Interessante…” pensou Irina, escondendo o sorriso.Julie sempre se mostrava feroz, mas ali estava vulnerável, exposta a uma sensação que tentava reprimir.Nos corredores da empresa, Irina já começava a desenhar seu novo jogo. Se Santos tinha aquela presença que desarmava até as mais seguras, por que não usar isso?Ela poderia:Provocar encontros inesperados: deixar Santos e Julie sozinhos em momentos estratégicos.Plantar insinuações: comentários sutis a João ou a outros sócios sobre a química dos dois.Arquitetar uma armadilha: talvez um “erro” proposital de agenda, colocando Santos e Julie numa sala reservada para uma reunião falsa.Enquanto Julie tentava disfarçar suas reações, Irina se aproximou dela durante um intervalo.— Parece que o senhor Santos mexeu com o ambiente, não é? — d

Algumas horas após a reunião, os corredores da corporação estavam mais silenciosos, a movimentação reduzida. A maior parte dos funcionários já tinha saído, restando apenas algumas luzes acesas e o brilho frio refletido nos vidros espelhados.Irina caminhava discretamente pelo andar executivo quando ouviu vozes abafadas. Reconheceu de imediato: Julie e Santos.Curiosa, aproximou-se em silêncio e se escondeu atrás da porta entreaberta da sala de reuniões secundária. O que viu fez seu coração acelerar, mas não de surpresa — e sim de satisfação.Julie estava de pé, próxima demais de Santos, apontando papéis sobre a mesa. Ele, ao invés de se manter distante, inclinava-se levemente, o suficiente para que o espaço entre eles fosse mínimo. O tom da conversa era baixo, quase íntimo, como se não houvesse pressa em discutir negócios.— … e essa parte do contrato é fundamental para manter a imagem da empresa sólida — explicou Julie, mas sua voz tremia um pouco.Santos a observava com aquele olhar

JOGO DE VINGANÇA

João saiu apressado, o som da porta batendo ecoou pela sala. O silêncio que ficou parecia denso, quase sufocante. Juli ajeitou os brincos, pronta para segui-lo, quando a voz de Irina cortou o ar como uma lâmina fina:— Espere, Juli Você e eu ainda não terminamos.Juli se virou devagar, já desconfiada. O olhar de Irina tinha um brilho perigoso, aquele tipo de luz que precede um veneno sendo servido em taça de cristal.Sem pressa, Irina retirou o celular da bolsa e tocou a tela. O som ecoou no ambiente:"… precisamos derrubar a Irina de uma vez… juntos, vamos destruir a confiança que ela construiu…".As próprias palavras de Julie a atingiram como uma bofetada. O rosto dela perdeu a cor, e o sangue pareceu fugir de suas veias.— Você… gravou isso?! — a voz dela saiu num sussurro desesperado.Irina aproximou-se lentamente, os saltos fazendo eco no chão de mármore, até ficar tão perto que Julie pôde sentir o perfume dela, doce e enjoativo como uma armadilha.— Gravei, sim. — disse Irina,

O carro de Irina parou em frente à empresa. Ela desceu com passos firmes, calculados, o salto ecoando no chão do hall enquanto os seguranças desviavam sem ousar interromper.Juli já estava lá, visivelmente tensa, esperando na recepção. Irina entrou com um sorriso frio, carregado de malícia.— Bom dia, João. — disse ela, estendendo a mão com um olhar que parecia prometer mais do que um cumprimento.João levantou-se, surpreso com a presença dela, mas não pôde ignorar o magnetismo que Irina irradiava. Antes que pudesse reagir, Irina avançou com confiança:— Pensei em discutir alguns detalhes de perto.Ela se aproximou de forma tão descarada que Juli não pôde deixar de engolir em seco. Sem aviso, Irina subiu no colo de João enquanto ele estava sentado na sala de reuniões, apoiando as mãos levemente nos ombros dele. O corpo dela se encaixava perfeitamente no dele, o rosto a poucos centímetros do seu.— Acho que precisamos de um beijo de incentivo antes de começarmos — sussurrou Irina, incl

Juli saiu da sala, ainda nervosa e tentando se recompor. O som da porta fechando ecoou, deixando João e Irina a sós. Irina se levantou com passos lentos e sensuais, aproximando-se da mesa de reuniões. Sem hesitar, sentou-se de frente para João, abrindo as pernas de forma visivelmente provocativa, deixando claro o controle e a ousadia do momento. — João… — disse ela, com um tom baixo e sedutor — preciso do seu cartão para algumas compras urgentes da empresa. João engoliu em seco, o olhar percorrendo cada movimento dela, a respiração ficando mais pesada. O corpo reagia antes da mente. — C-claro… — murmurou ele, estendendo o cartão, tremendo levemente, incapaz de resistir à provocação. Irina sorriu de canto, pegando o cartão com um gesto lento, calculado, como quem saboreia cada segundo de poder que tinha sobre ele. — Muito bem, João… você está sempre tão prestativo — disse, inclinando-se levemente para frente, deixando a provocação ainda mais evidente, enquanto os olhos dela brilh

A cabine estava silenciosa, apenas o som da respiração deles preenchia o espaço. Freitas inclinou-se, roçando os lábios contra o pescoço de Irina, sussurrando rouco: — Senti saudades do seu sangue… Irina estremeceu, o corpo reagindo imediatamente ao toque dele. Antes que pudesse se afastar, ele pressionou-a contra o espelho, os lábios explorando cada centímetro do pescoço, enquanto uma mão deslizava pela curva de sua cintura. De repente, ela percebeu que estava apenas de calcinha. Tentou se cobrir, mas ele segurou seus braços com firmeza, sorrindo provocativo: — Não. Quero sentir cada reação sua. Ele começou a distribuir beijos intensos sobre sua pele descoberta, não gentis, mas profundos, dominadores, cada toque fazendo Irina perder completamente o controle. Cada respiração curta, cada arrepio, cada batida acelerada do coração aumentava a tensão entre eles, como se o ar ao redor estivesse em chamas. Irina tentou resistir, mas era impossível. Cada gesto dele era calculado, prov

Juli se recostou na cama, ainda respirando com dificuldade, o corpo relaxando, mas a mente trabalhando em alta velocidade. Sr. Santos estava sentado ao lado dela, sem camisa, o peito levemente definido à mostra, fumando calmamente. O aroma do tabaco misturava-se ao calor do quarto, criando uma tensão quase elétrica. — Ela tem o vídeo, e sabe de tudo — começou Juli, a voz baixa, carregada de raiva contida. — Se não fizermos algo rápido, ela vai nos destruir. Sr. Santos tragou, soltando a fumaça devagar, o olhar fixo nela. — E você tem um plano? — perguntou, a voz rouca, provocativa, cada palavra como um convite ao jogo. — Vou usar João — disse Juli, cruzando os braços atrás da cabeça, olhando para ele com frieza e determinação. — Ele vai ser o bode. Vou deixá-lo vulnerável, jogá-lo na cadeira, enquanto eu mantenho Irina ocupada. Assim… a Sra. Alves vai acabar com tudo para ele, sem perceber que está sendo manipulada. Sr. Santos sorriu levemente, jogando a fumaça para cima e olhand

A noite caiu sobre a cidade, e a sala de jantar da cobertura de João estava elegantemente iluminada. Irina entrou com um vestido que delineava cada curva, caminhando com confiança. O olhar dela encontrava o dele antes mesmo que se sentasse, e cada gesto era calculado para provocar.— Boa noite, João — disse ela, inclinando-se levemente, o decote perfeitamente visível, a voz carregada de malícia. — Espero que esteja com fome.João engoliu em seco, incapaz de ignorar a presença dela. Cada gesto de Irina, desde mexer nos cabelos até o sorriso provocativo, parecia feito para testar seus limites. Ela se sentou ao lado dele, tocando levemente o braço dele de forma casual, como se fosse um acidente, mas cada contato era intencional.Irina levantou-se com graça e foi até a adega, pegando uma garrafa de vinho tinto sofisticado. O aroma intenso e a cor profunda da bebida combinavam com o clima carregado da noite.— Acho que um bom vinho vai acompanhar o jantar — disse ela, aproximando-se de Joã

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