Sr. Santos riu dela, um riso curto e frio, e virou-se de costas, indo em direção à porta. — Pode gritar à vontade, priminha. Ninguém vai ouvir. — SEU DESGRAÇADO! ME SOLTA! — Irina gritou, puxando as correntes até a pele se abrir. — VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! A porta bateu com força, deixando-a sozinha na escuridão. --- E enquanto isso, na mansão dos Freitas… Um livro voou contra a parede, espalhando páginas pelo chão. — Já encontraram ela?! — rugiu Sr. Freitas, os olhos faiscando de raiva. O secretário, nervoso, respondeu: — Ainda não, senhor… mas estamos rastreando os últimos passos dela. Sr. Freitas bateu a mão na mesa. — Eu não quero rastros, quero Irina de volta. Vivos, mortos, não importa quem esteja envolvido. Tragam-na! — E se… e se ela não tenha sido levada? — o secretário arriscou, a voz baixa, quase tímida. — Será que ela não pode ter voltado para a casa dos pais? Talvez tenha decidido ir lá por conta própria. O olhar de Sr. Freitas cortou a sala —
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