A noite avançava, e as luzes do hotel iam ficando para trás enquanto Irina voltava para casa, acompanhada de João e Juli. O carro seguia silencioso, apenas o som baixo do motor preenchendo o espaço. O clima dentro do veículo era carregado de tensão, quase palpável.João estava pensativo, os punhos cerrados no volante, e o olhar perdido na rua à frente. Irina, sentada ao lado, mantinha a postura impecável, mas a mente trabalhava a mil por hora, analisando cada detalhe da noite, cada gesto do homem misterioso, e planejando seus próximos movimentos.Juli, do banco de trás, não conseguia disfarçar a irritação. Seus olhos brilhavam de fúria contida, e ela respirava com dificuldade, como se a cada segundo o ódio crescesse dentro dela.— Você… você não pode fazer isso! — explodiu Juli, finalmente. — Ele dançou com outro homem! Com alguém estranho! Não é justo!João não desviou o olhar da estrada, mas a voz firme cortou o ar:— Juli, acalme-se. Não se trata de justiça ou capricho. Ele é… inte
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